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Ator caruaruense escalado para as gravações da segunda temporada de série da Globo

IMG 20190819 WA0005Por Neli Zaidan

Todo mundo parou pra ver a série Aruanas, que repercute no país desde o seu lançamento em julho deste ano. Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, muita gente acompanha a primeira temporada da série que se passa na Amazônia, com um grupo de ativistas da ONG Aruana, que se instala em meio ao perigo para denunciar a exploração ilegal dos recursos naturais.

Bruno Goya, caruaruense do bairro São Francisco, interpreta Falcão, diretor de operações da ONG desde a primeira temporada e agora se prepara para embarcar nas próximas gravações. Goya que já interpretou Orestes, o segurança de Pedro Gouveia – personagem interpretado pelo ator Alexandre Nero, em “Onde nascem os fortes” (2018), conta com uma vasta experiência.

O ator chegou a gravar doze horas por dia. Foram quatro meses de gravações para a primeira temporada, que teve dez capítulos exibidos pela Globoplay, tendo sua estreia em TV aberta no dia 02 de julho deste ano. A série foi transmitida para 150 países e traduzida para 11 idiomas com visibilidade internacional já que a temática é sobre meio ambiente, exploração e denúncia (muito pertinente para os últimos tempos), a repercussão foi muito grande, tendo sua divulgação e lançamento no Brasil, Estados Unidos (Nova York) e Inglaterra (Londres).

O processo para seleção de elenco de Aruanas deu-se bem rápido e do convite para o teste de elenco até o embarque, durou menos de uma semana. Bruno fala sobre o relacionamento com o elenco da série: uma das coisas que eu mais amei em Aruanas, foi a relação do elenco. Todos nós ficamos amigos. Todos. Eu nunca tinha trabalhado nem em filme e nem em teatro com uma equipe que ficou tão íntima, relata o ator. Bruno ainda conta, que nos dias de folga, o elenco se juntava para ir conhecer a Amazônia – onde moraram juntos por quarenta dias para as gravações das cenas: essa relação de amizade, que foi construída, foi muito importante para o desenvolvimento da série, acrescentou.

Em 2013 Bruno começou a estudar teatro no Sesc Caruaru, com o professor Moisés Gonçalves, onde permaneceu até 2015 – ano que já não conseguia mais tanta assiduidade nas aulas por conta dos trabalhos já surgidos no cinema nacional. O primeiro trabalho de Bruno, no cinema, como ator, foi o curta-metragem, “Só sinto amor” (março de 2014), gravado na Paraíba e em junho do mesmo ano ele gravou “Minha geladeira pensa que é um freezer”, um também curta-metragem do qual tornou-se seu primeiro gravado em Pernambuco. Com menos de seis anos de profissão, o ator já contabiliza mais de trinta trabalhos no áudio visual. Sendo oito longas-metragens, mais de vinte curtas e quatro trabalhos na televisão, além de seis espetáculos teatrais.

Goya fala que apesar da instabilidade e algumas incertezas que a profissão traz, vale muito a pena: é a única coisa que eu sei fazer. A gente trabalha muito e eu sempre estou longe da minha cidade e da minha família. Mas eu não troco por nada”, acrescenta. Perguntado se tudo aconteceu muito rápido, Bruno diz que foi proporcional à sua dedicação e doação à arte: eu acho que foi rápido mas por conta da entrega que eu dei. Eu sempre acreditei que quando a gente tem amor e tem muita fé no que a gente faz, o universo conspira, ser ator é vocação”. 

O caruaruense mantém seu vínculo com a Rede Globo e retoma as gravações para segunda temporada de Aruanas, em outubro deste ano, onde ficará durante os próximos seis meses em São Paulo. É motivo de orgulho para sua mãe, Dona Sônia, (que sempre o apoiou) seus irmãos e amigos, além de ser, também, um orgulho danado para a princesinha do agreste.