Óleo no Nordeste: O que se sabe até agora sobre a contaminação das praias
Desde o dia 30 de agosto, praias do Nordeste sofrem com o aparecimento de manchas de óleo no litoral. Até ontem, 900 toneladas do material já haviam sido recolhidas de 201 praias da região. A origem ainda é desconhecida. Veja a seguir as principais perguntas sobre o caso e o que já se sabe até agora.
Quando começou a contaminação?
O óleo nas praias começou a aparecer no dia 30 de agosto, mas não se sabe a origem do vazamento. Também é desconhecido como foi esse derramamento, se veio de um navio, num acidente ou ao transportar algum tipo de resíduo.
Que medidas já foram tomadas?
Desde o dia 2 de setembro, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) tomou uma série de ações com a Marinha, a ANP (Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis), a Petrobras e vários órgãos estaduais e municipais relacionados ao meio ambiente para minimizar os impactos do óleo.
Quais praias já foram atingidas?
Até ontem, as manchas haviam aparecido em 2.250 km de costa nordestina, mas novos resquícios de óleo surgiram ontem (22) em praias de Morro de São Paulo, ao sul de Salvador, o que vai ampliar a faixa atingida. Além de Morro de São Paulo (BA), praias paradisíacas como Jericoacoara (CE), Pipa (RN), Porto de Galinhas (PE) e Maragogi (AL) foram afetadas. Ao menos em 201 praias houve registro de contaminação.
O que está sendo investigado?
A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é apurada pela PF (Polícia Federal). Segundo a Marinha, o caso é "muito complexo e inédito na história do Brasil". "Muitas hipóteses são consideradas, incluindo naufrágios e derramamentos acidentais. No momento, são muito remotas as possibilidades de exsudação de petróleo nas Águas Jurisdicionais Brasileiras e poluição causada por lavagem de tanques de navios transitando em nossas águas, pelo volume do material recolhido", informa.
(via UOL)