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Afrouxamento do isolamento social leva a aumento de casos de coronavírus em 11 estados

aglomeraA epidemia do coronavírus bateu um novo recorde neste fim de semana no Brasil, em um sinal de que ainda está longe do fim, estacionando num platô demasiadamente alto que desde o início do mês se mantém acima de mil mortes diárias.

No sábado, a média móvel indicou 1.097 óbitos por dia ao longo de uma semana. Onze estados ainda testemunham aumento no número diário de óbitos por Covid-19, em um cenário atribuído pelos cientistas ao afrouxamento excessivo e à desobediência às regras de isolamento social e à falta de coordenação pelo governo federal.

O Ministério da Saúde está sem titular desde meados de maio. Desde então, a média móvel diária de mortes aumentou 52%. Em estados como o Rio de Janeiro, apontam os especialistas, a situação é agravada pela falta de diálogo também entre prefeituras e o governo estadual.

Ainda segundo os pesquisadores, a disseminação da pandemia cumpre hoje uma terceira etapa — na primeira, concentrou-se no Rio e em São Paulo, as principais portas de entrada do país. Depois expandiu-se para capitais mais pobres, como Manaus e Belém, e agora o contágio migra para a faixa oeste do território nacional, do Rio Grande do Sul a Rondônia.

O país registrou ontem 23.467 novos casos e 556 novos óbitos por coronavírus, segundo um consórcio de veículos de imprensa. Ao todo, o país registra 2.419.901 infecções e 87.052 mortes em decorrência da Covid-19.

O número mostra como a letalidade da doença vem avançando sobre o país, que tem tendência de estabilidade no número de óbitos, mas permanece num platô alto demais.

"O índice atual mostra que o país soma mais 7 de mil novas mortes por semana, ou 30 mil por mês. É muito provável que cheguemos a 200 mil até o final do ano", calcula Gabriel Maisonnave Arisi, pesquisador da Escola Paulista de Medicina da Unifesp. "As regiões Sul e Centro-Oeste são as que mais sentem o impacto hoje, mas o contágio e os óbitos não sobem apenas nestas localidades. Há grandes bolsões populacionais ainda não expostos ao vírus".

(via O Globo)