YouTube exclui canal de Sara Winter após extremista expor identidade da menina de 10 anos
O YouTube Brasil retirou do ar o canal de Sara Winter após a extremista publicar, no último domingo (16), um vídeo informando o nome e o hospital onde estava a menina de 10 anos estuprada pelo tio e que precisou fazer um aborto no Recife. A exposição de menor de idade é crime, conforme a lei.
Após a repercussão do ato da extremista, que foi alvo de críticas, o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) entrou com uma ação na Justiça, que determinou que as publicações fossem retirados do ar pelas redes sociais em até 24 horas.
Em nota, o YouTube informou que "tem políticas rígidas que determinam os conteúdos que podem estar na plataforma” e que encerra qualquer canal que viole repetidamente as regras. “Aplicamos nossas diretrizes de forma consistente e independente de ponto de vista”, afirma a empresa.
Esta não é a primeira vez que as atitudes de Sara nas redes sociais vão parar na Justiça. Ela é investigada no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ataques e notícias falsas contra a Corte. Ela chegou a ser presa e teve o Twitter e o Facebook bloqueados em decisões de Alexandre de Moraes.