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Lula defende punição para envolvidos no 8/1: "Perdão soaria como impunidade"

09/01/2024

Brasília (DF) 08/01/2024  Evento Democracia Inabalada  para marcar um ano dos atos antidemocráticos e golpistas de 8 de janeiro. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Na cerimônia do Senado que marcou o primeiro aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro, intitulada "Democracia Inabalada", líderes dos Três Poderes discursaram fortemente contra os golpistas. O presidente Lula destacou a união contra aqueles que ameaçam a democracia, enfatizando que não deve haver perdão para tais atos. Houve tentativas de entoar um coro de "sem anistia", referindo-se aos extremistas bolsonaristas e ao ex-presidente Bolsonaro, mas não ganhou força.

Ministros do STF, incluindo o presidente Luís Roberto Barroso e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, também discursaram firmemente contra os golpistas, com Barroso chamando-os de "aprendizes de terroristas" e Moraes comparando o extremismo digital ao fascismo e racismo. Com a ausência do presidente da Câmara, Arthur Lira, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, falou em nome do Parlamento, classificando os golpistas como "turba de criminosos".

Antes dos discursos, uma homenagem foi feita à tapeçaria de Burle Marx, danificada durante a invasão, e à Constituição, furtada pelos manifestantes.

Lula, em seu discurso, mencionou uma tentativa de plano para enforcá-lo em praça pública, ligando isso à retórica de Bolsonaro contra membros do STF. Ele enfatizou que os responsáveis pelo golpe devem ser punidos, rejeitando a ideia de perdão. "O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo-conduto para novos atos terroristas", justificou. 

Com informações de Correio Braziliense