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Mesmo com maior escolaridade, mulheres ganham em média 21% menos que homens

08/03/2024

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Apesar de ultrapassarem os homens em níveis de escolaridade, as mulheres ganham 21% menos. A pesquisa “Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (8), aponta que a maior desigualdade salarial está nas profissões intelectuais e científicas.

Entre os homens com 25 anos ou mais de idade, 15,1% têm ensino superior completo, já entre as mulheres na mesma faixa etária, 19,4% completaram alguma graduação. No entanto, o rendimento habitual médio dos homens é de R$ 2.920 mensais, enquanto o das mulheres foi de R$ 2.303.

Entre diretores e gerentes, as mulheres ganham um salário 27% menor. A maior disparidade foi verificada entre os profissionais das ciências e intelectuais, grupo em que as mulheres receberam 36,7% menos que os homens.

A pesquisa aponta para um movimento inverso, onde as mulheres ganham mais em setores com domínio masculino por serem mais qualificadas, em que é mais difícil conquistar cargos altos. Isso acontece nas atividades de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Apenas 16% dos cargos gerenciais dessas áreas são comandados por mulheres, por outro lado, a remuneração no grupo é 28% maior do que a dos homens.

O mesmo fenômeno foi identificado nas profissões do grupo água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação. Nele, as mulheres são apenas 19% dos cargos de liderança, e ganham 9,4% a mais que os homens.