Anvisa apresenta novas imagens contra fumo em embalagens de cigarros
20/10/2024
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa apresentou, durante uma audiência pública, as imagens que serão inseridas nas embalagens de produtos derivados do tabaco, bem como nos expositores e mostruários desses produtos em estabelecimentos comerciais. A meta é criar representações mais fortes e objetivas para atingir o público de maneira eficaz.
Segundo a agência reguladora, as advertências sanitárias nas embalagens de produtos fumígenos precisam ser atualizadas regularmente para manter sua eficácia na comunicação dos principais danos à saúde causados pelo consumo de derivados do tabaco e, ainda, das substâncias responsáveis por esses danos.
Alertas
O novo conjunto gráfico traz sete novas imagens que ilustram os danos à saúde, como aborto, cegueira, câncer ou morte e atribui a elas mensagens conscientizadoras relacionadas ao desespero, dor, angústia ou morte, por exemplo.
As advertências sanitárias estão em fortes tons amarelos para chamar a atenção do público. A visualização das imagens que serão impressas nas embalagens de cigarros, charutos, cigarrilhas, fumo para cachimbo e tabaco mastigável, estão disponíveis no link: https://antigo.anvisa.gov.br/documents/10181/6852031/Proposta_embalagens_audiencia_somente_verso_1.pdf/1e93026a-aaf8-4422-ad56-aae6dfb41efe.
Nos mostruários e expositores instalados em estabelecimentos comerciais, o foco das mensagens está nos danos coletivos, com destaque para as consequências do fumo passivo ou a ameaça à saúde pública, provocada pelo consumo do tabaco.
No material publicitário serão incluídos QR Codes para direcionar os interessados a conteúdos em áudio sobre as advertências. A meta é facilitar o acesso das pessoas com deficiência (PCD) aos alertas sobre os riscos do hábito.
Próximos passos
As propostas coletadas serão consolidadas por equipe técnica para orientar a elaboração de uma futura norma da Anvisa, a ser votada pela Diretoria Colegiada (Dicol) do órgão.
A Anvisa informa, ainda, que os diretores também vão definir a frequência das alterações, com uma duração prevista de dois anos para as novas imagens, até 2027.