Nosso Planeta (A)
Por Neli Zaidan
A questão hoje, é direta e simples: não existe planetas B, C, D. Não existem outros para nos mudarmos semana que vem. Por mais que estejamos nas tentativas de explorar o chamado turismo espacial (bem-sucedido até então), não existem outras casas. Nós só temos o nosso. Que é o Planeta. Temos que assumir nossa culpa na degeneração da Terra, também. Deixemos de lado o pretexto de que somos seres humanos e de que “utilizamos” dos benefícios que a natureza nos dá e comecemos a abrandar nossa dívida ambiental, que é imensa, a propósito.
Temos, urgente, que olhar para a biodiversidade em seu sentido plural, não só como alerta, mas também, como referencial de vida. Na biodiversidade, falamos do conjunto de todas as espécies de seres vivos. A sua importância não se resume por definir as diversas formas de vida ao redor da Terra, mas também, porque seu declínio em decorrência da perda de ecossistemas vem mudando cada vez mais a vida no Planeta.
Preocupante? Muito. A partir disso, se faz necessário entender que não é somente a sustentabilidade que está em pauta, mas também o nosso futuro como seres vivos. E isso é sério. Muito sério. O declínio está mais acelerado do que em toda a existência humana e coloca em risco de extinção as diferentes espécies, incluindo a nossa.
Colocar assuntos como esses em pauta é perceber que não existem sistemas únicos e nem isolados. Diversos acontecimentos que se relacionam entre si, podem anular o individual. Ter uma perspectiva da moda a partir da biodiversidade, nos mostra então, como seu sistema não é e nem será um assunto isolado, mas sim, cada vez mais coletivo e global. A interferência das indústrias da moda é gigantesca para nosso ecossistema, e isso realmente, tem que ser visto e abraçado com outros olhos, porque se não a situação vai ficando cada vez mais incontrolável.
A natureza nos mostra como o equilíbrio não é apenas uma pilastra ambiental, mas uma iniciativa para semearmos um futuro muito melhor. Como provocar uma cadeia mais sustentável, pensar em atuações antrópicas, participar de ações e coletivos, entre outros, e entender de uma vez por todas, que nós afetamos a integridade do planeta e é nosso dever cuidar disso e amenizar tudo que já causamos. As consequências estão aí em evidência, e não são poucas. Nossas atitudes individuais (de formiguinha como se fala), faz total diferença também. Pratique-as!