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Disbiose intestinal: como tratar?

WhatsApp Image 2019 07 02 at 3.30.28 PMPor Monázia Dias

Você sabia que seu intestino possui 100 trilhões de bactérias? É isso mesmo! Nós temos, aproximadamente, 2 kg delas no nosso intestino. Quando ocorre um desequilíbrio da flora intestinal e as bactérias ruins superam as boas, causando assim aumento da permeabilidade intestinal, ou seja, a passagem de substâncias tóxicas para o sangue, surge uma doença chamada “disbiose”.

A disbiose pode causar processos alérgicos como asma e rinite, inflamações e vários sintomas ligados ao intestino e a outros órgãos, como a obesidade e até câncer. Compulsão alimentar, fome excessiva, estresse e ansiedade também são outros sintomas que estão ligados à disbiose.

Muita gente não sabe que tem disbiose por considerar comum os sintomas e por já estar acostumada com eles. Se você sente, pelo menos, um desses sintomas gastrointestinais é importante procurar seu médico gastroenterologista e o nutricionista o quanto antes.

Entre os sintomas que merecem atenção estão:

- Constipação (prisão de ventre) não apenas o intestino preso, mas evacuar e ver que o cocô está com aspecto de rachado ou com bolinhas ou sensação que não evacuou completamente;
- Diarreia sem justificativa;
- Gases em excesso, inclusive os fétidos (mal cheirosos);
- Empachamento;
- Dor de cabeça após refeição;
- Síndrome do intestino irritável;
- Doença celíaca;
- Depressão;
- Dificuldade de concentração;
- Dificuldade para emagrecer.

Para reduzir esse problema, algumas substituições na alimentação podem fazer a diferença, como trocar produtos industrializados (a tapioca processada pela mandioca natural, ou a farinha de aveia processada por aveia em floco, ou adoçantes artificiais que contenham sacarina e ciclamato por stévia), embutidos (salsicha e calabresa por carnes ou queijos), e evitar que os alimentos fiquem muito assados, ou seja, com a casquinha crocante. Além disso, podemos incluir nas refeições mais frutas, aveia, legumes, verduras cruas, azeite, chocolate amargo, grãos integrais - como linhaça -, chá verde, biomassa de banana verde, kefir (bichinho que fabrica leite) e iogurtes fermentados.

Além de colocar em prática os alimentos já citados, devemos introduzir também os probióticos (bactérias vivas benéficas) e os prebióticos (alimentos para as bactérias) ou os simbióticos (probióticos + prebióticos), quer seja através da manipulação, ou comprados prontos na farmácia, desde que prescrito por nutricionista ou médico.

Alguns tipos como os lactobacillus e bífido bactérias já estão disponíveis para comercialização.

Pesquisas apontam que essas bactérias servem não só para prevenção de doenças intestinais, mas também no tratamento de alergias, no processo de emagrecimento, no aumento da imunidade, no tratamento para asma, candidíase e estresse .

Para fazer o diagnóstico correto e definir um tratamento específico, procure ajuda profissional.

 

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