Brasil gera mais de 218 mil empregos formais em julho
30 de agosto de 2022
O Brasil manteve o ritmo de geração de empregos com carteira assinada no mês de julho, alcançando um saldo positivo de 218.902 vagas formais. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o saldo mensal foi resultado de 1.886.537 de contratações e 1.667.635 de desligamentos.
No acumulado até o último mês, o país gerou 1.560.896 de novos empregos formais e, nos últimos 12 meses, o saldo positivo chegou a 2.549.939 de vagas geradas. Os dados de julho demonstram um estoque recorde histórico de 42.239.251 de empregos formais registrados no Novo Caged. De julho de 2020 a julho de 2022, o saldo positivo alcançou 5.542.283 de novos postos de trabalho, decorrente de 43.141.648 de admissões e 37.599.365 de desligamentos no período.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em julho, sendo o maior crescimento no setor de serviços, com saldo positivo de 81.873 postos de trabalho formais, seguido da Indústria, que registrou 50.503 e o comércio, com geração de 38.574 vagas no mês.
No ano, o setor da construção civil foi o que teve desempenho mais destacado, com um crescimento de 9,38% no estoque de empregos formais, puxando os demais setores que também obtiveram saldo positivo no acumulado do ano. O setor de serviços gerou 874.203 vagas, seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos até o momento.
O resultado positivo de julho foi percebido nas 27 unidades da Federação. Do ponto de vista regional, o grande destaque foi a região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras.
Este também foi o segundo mês consecutivo em que o salário médio real de admissão apresentou crescimento, alcançando a média de R$1.926,54, variação positiva de 0,80%. Comparado ao mês anterior houve um acréscimo real de R$ 15,31, sendo o maior crescimento verificado no setor do comércio, R$ 1.685,67, variação de 1,95%.
Correio Braziliense.