Charles é o novo rei do Reino Unido

09 de setembro de 2022

Charles III é o novo rei do Reino Unido, após a morte de Elizabeth II na quinta-feira (08), aos 96 anos. O filho primogênito da rainha, aos 73 anos, assume a realeza em meio ao luto da monarquia britânica. Ele é o primeiro nome na sucessão ao trono do Reino Unido, linhagem feita de acordo com a ordem de nascimento dos membros da realeza.

Nascido em 14 de novembro de 1948, Charles foi preparado para assumir o trono britânico desde os seus 14 anos. Quase 60 anos depois, o monarca vai ter de cumprir o papel que foi designado para si a sua vida inteira.

A conta oficial da Família Real prestou condolências a rainha pela sua morte. No mesmo anúncio, escreveu:

"O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã (sexta-feira)", referindo-se a Charles III e a sua esposa, Camilla.

Durante as próximas 24 horas, os legisladores do Parlamento já fazem o juramento de fidelidade ao novo monarca. Além disso, o Conselho de Adesão, composto por funcionários do Conselho Privado, que inclui altos ministros, juízes e líderes da Igreja inglesa, são convocados ao palácio para uma reunião de formalização.

Apesar de Charles já ser proclamado o novo rei, a coroação formal pode demorar para acontecer. Quando Elizabeth II se tornou rainha, em 6 de fevereiro de 1952, somente 16 meses depois de sua ascensão ao trono que o posto da monarca foi oficializado — em 2 de junho de 1953.

Quando finalmente acontecer, o novo rei deve fazer um juramento diante do Conselho Privado no Palácio de St. James e a proclamação do novo soberano é então lida publicamente, no mesmo palácio e em Edimburgo, Cardiff e Belfast, que compõem as capitais dos quatro países do Reino Unido.

Em seguida, um juramento de coroação deve ser realizado, conforme norma de 1969, que também faz parte da Lei de Declaração de Adesão.

Em comunicado, Charles III lamentou a morte a rainha Elizabeth II. "Grande tristeza", escreveu o monarca. O rei está em luto e denomina sua mãe como uma "soberana querida" e "muito amada".

Na sequência, Charles relatou que "a perda dela será profundamente sentida ao redor do país, reinos e Comunidade das Nações, e por incontáveis pessoas ao redor mundo", finalizou.