Governo Bolsonaro zera verba do MEC e deixa bolsistas e prestadores sem pagamento
07/12/2022
Os novos cortes de orçamento impostos pelo Ministério da Educação vão afetar os pagamentos de bolsas e de serviços de assistência estudantil e terceirizados na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Na terça (6), o reitor Alfredo Gomes disse que não serão cumpridos contratos de manutenção e segurança.
Um decreto do governo federal, de 1º de dezembro, "zerou" a verba do MEC disponível para gastos considerados "não obrigatórios", como bolsas estudantis, salários de funcionários terceirizados (como os das equipes de limpeza e segurança) e pagamento de contas de luz e de água.
Os institutos federais perderam R$ 208 milhões e as universidades sofreram contingenciamento de R$ 244 milhões, segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e a Andifes.
Na semana passada, a UFPE informou que o corte havia chegado a R$ 19 milhões. A maior parte desses recursos, R$ 14 milhões, saiu do Tesouro Nacional.
Também tinham sido bloqueados R$ 5 milhões de recursos próprios, captados pela instituição. Somando com os cortes mais recentes, o total dos bloqueios chega a R$ 31 milhões.