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Governo Lula: Camilo Santana será o futuro Ministro da Educação

20/12/2022

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, acertou na noite da segunda-feira (19) que o ex-governador e senador eleito Camilo Santana (PT-CE) será o futuro ministro da Educação.

O martelo foi batido numa reunião em Brasília com a participação da atual governadora do estado, Izolda Cela, que será a secretária nacional de Educação Básica. Também participaram da reunião o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o governador eleito do Ceará, Eumano de Freitas.

Inicialmente o nome de Izolda era cotado para assumir a Educação. Isso porque Lula havia decidido aproveitar a força de senadores eleitos aliados dentro do Congresso, uma vez que muitos bolsonaristas também conquistaram mandatos de deputados e senadores.

Mas Lula decidiu abrir exceção para alguns nomes, como é o caso de Camilo Santana.

Outra exceção até o momento foi a do senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), já anunciado para a pasta da Justiça. O senador eleito Renan Filho foi sondado para assumir o Ministério do Planejamento.

Trajetória de Camilo Santana no Ceará:

Professor e político filiado ao Partido dos Trabalhadores, Camilo Santana ocupou entre 2003 e 2004 o cargo da superintendência adjunta do Ibama no Ceará e, posteriormente, assumiu a secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará entre 2007 e 2010, no governo de Cid Gomes (PDT).

Seu primeiro cargo eletivo foi como deputado federal pelo Ceará em 2010, sendo o candidato mais votado. Após dois anos no cargo, assumiu a secretaria das Cidades, novamente no governo Cid Gomes.

Santana chegaria ao governo do Ceará pela primeira vez nas eleições de 2014, com apoio da aliança feita pelo clã Gomes e pelo PT.

Com Izolda Cela como vice na chapa, conquistou a liderança no primeiro turno e, posteriormente, venceu com 53,35% dos votos válidos na segunda etapa de votação. Em 2018, se reelegeu com folga, com 79,96% dos votos.

Foi na sua segunda gestão que o ex-governador presenciou o motim da polícia militar do Estado que durou 13 dias. A paralisação, considerada ilegal no país, ganhou destaque após uma ação violenta envolvendo Cid Gomes, que ao tentar invadir um quartel com uma retroescavadeira, foi atingido com dois tiros por agentes grevistas.

Com o fim de seus dois mandatos, Santana concorreu nas eleições de 2022 a uma vaga no Senado Federal e foi eleito com 3,3 milhões de votos.