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Natal: Jesus X Papai Noel

papai noelEstão chegando os festejos natalinos e com eles vem os presentes, as confraternizações, os sonhos, os filmes nos retrovisores da vida e as esperanças de um ano novo melhor. É assim que nos comportamos, é assim que nos associamos aos modelos exigidos pelos “conceitos” do mercado capitalista, consumista e normalista.

Nesse período algumas lojas, os shoppings, as repartições públicas insistem em fazer as suas ornamentações com bolas coloridas, arvores de natal, muitas imagens do papai Noel e quase nada do verdadeiro sentido da data - o nascimento do Menino Jesus. É notório que nesse período quase todos trocam jesus por Papi Noel.

É certo que nesse período as pessoas estão mais felizes, se juntam mais, compartilham as mesmas coisas, porque o espirito natalino envolve sim as pessoas, sei que não posso nem devo ir de encontro com as campanhas publicitárias natalinas, mas não podemos fugir desse debate.

É uma “competição” desigual. Não quero aqui entrar em méritos religioso de ninguém, até porque o direito de escolha é livre, mas o direito de pensar diferente, esse sim, eu posso.

Mas como surgiu essa história de papai Noel? Como a Coca-Cola entra nessa jogada? São alguns dos questionamentos que faço e que compartilho com vocês.  Vamos lá...

Segundo a história nos relata, na Turquia por volta do ano 280 A.C. existia um bispo caridoso chamado Nicolau que gostava de ajudar as pessoas e principalmente as crianças, ele saia pelas noites frias entregando saquinhos de moedas, deixando-as ao lado das chaminés das casas. Essa ideia ganhou força e na idade média o bispo foi consagrado como São Nicolau. Já no Século 19 Thomas Nast cria as tradicionais roupas vermelhas com alguns detalhes em branco e cinto preto. Essas cores são adotadas pela Coca-Cola que em 1931 produz uma grande campanha publicitaria, que até hoje envolve a todos com um sensacionalismo incrível.

Há muito tempo bato nessa tecla, não podemos aceitar o descaso com o sagrado, as pessoas estão tão envolvidas nesse contexto que esquecem que tudo na vida tem um princípio.

Não consigo aceitar esse distanciamento entre o Sagrado X Poder de consumo. Está na hora de olharmos para frente e enxergarmos o futuro, está na hora de fazer uma revolução de ideias.

Levar esse debate para as escolas, faculdades, templos religiosos, associações, a sociedade civil organizada, as Ong’s entre outros órgãos representativos.