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Cirurgia de catarata pode reduzir riscos de Alzheimer entre idosos, diz estudo

18 de fevereiro de 2022

Cirurgia de catarata pode reduzir risco de Alzheimer entre idosos, diz  estudo | DP Mais Saúde: Diario de PernambucoUm estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, apontou que a cirurgia de catarata pode reduzir em até 30% o risco de desenvolver Alzheimer e outras formas de demência na população idosa. Ao todo, 3.038 homens e mulheres com catarata que tinham 65 anos ou mais participaram da pesquisa.

 

No Brasil, são mais de 19 milhões de idosos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Umas das possibilidades para esse achado é manter a qualidade da visão fazendo com o paciente apresente boa interação com outros indivíduos e manutenção de uma rotina diária ativa. Embora nenhuma relação direta possa associar as duas doenças, a cirurgia de catarata pode ser considerada um fator de proteção”, explica o médico oftalmologista do HOPE, Dr. Bernardo Cavalcanti.

O grupo de participantes não apresentava demência no momento do diagnóstico e foram acompanhados ao longo de anos através de um estudo de memória. Entre eles, 1.382 haviam feito cirurgia de catarata, e os outros, não. Os pesquisadores concluíram que o risco total de demência era 29% mais baixo entre quem havia realizado a cirurgia de catarata, comparados com os que não fizeram o procedimento.

A pesquisa foi publicada na revista Jama Internal Medicine e levou em conta a idade dos participantes no primeiro diagnóstico de catarata e também fatores de risco para demência, como poucos anos de estudo, tabagismo, hipertensão e índice de massa corporal (IMC) alto. O único fator que exerceu efeito maior que a cirurgia de catarata sobre o risco de demência foi a pessoa não ser portadora do gene APOE-e4, que é ligado a um risco aumentado de desenvolver Alzheimer.

O resultado reforça pesquisas anteriores que apontam que a perda de visão, assim como a perda auditiva, são fatores de risco de declínio cognitivo. Pessoas com dificuldade para enxergar ou ouvir podem se afastar de atividades como exercício físico, interações sociais, leitura ou atividades intelectuais, que reduzem o risco de desenvolver demência.

Via Diário de Pernambuco.

 

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