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Trégua entre Maia e Bolsonaro pode destravar reforma da Previdência e pacote anticrime

reforma preO aceno da trégua entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criou no governo a expectativa de que projetos importantes, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, sejam destravados no Congresso. Para além do discurso de harmonia, o governo conseguiu avanços concretos em suas duas principais apostas no conturbado início de relação com o Legislativo.

A escolha do deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), que teve o aval do Palácio do Planalto, como relator da reforma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara foi um passo importante para que não haja atraso no andamento da proposta na Casa.

Líderes partidários avaliam que o fato de o escolhido ser do partido do presidente é sinal de envolvimento do governo com o projeto. Os líderes também minimizaram a possibilidade de a falta de experiência política — Freitas é deputado de primeiro mandato — ser um empecilho.

— É importante que o relator seja do PSL, partido do presidente. Eles precisam protagonizar também na questão da reforma. É uma cobrança que havia. É importante que façam o trabalho na CCJ — disse o líder do Cidadania (antigo PPS), Daniel Coelho (PE).

Com o relator designado, a reforma pode ter sua admissibilidade votada na CCJ. Depois disso, ela segue para a Comissão Especial, onde terá o mérito apreciado. A previsão é que o texto seja votado na CCJ no dia 17 de abril.

Ao mesmo tempo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que cancelou a participação numa audiência na CCJ na terça-feira alegando como um dos motivos a falta de um relator para a reforma, se aproximou do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Depois de almoçar com Maia na quinta-feira, Guedes disse que voltará à CCJ na próxima semana “mais tranquilo”.

(O Globo)