Manifestação em apoio a Bolsonaro cria conflito no PSL
A convocação para o ato do dia 26 está dividindo aliados do presidente Jair Bolsonaro. Os movimentos que lideraram o impeachment de Dilma Rousseff também racharam. O Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem pra Rua negaram a participação na convocação para os atos. Os dirigentes do MBL fizeram pesadas críticas a Bolsonaro e ao governo e viram intenções golpistas no ato.
Outros ex-apoiadores de Bolsonaro no campo conservador também começam a debandar.
No fim de semana, a deputada Janaína Paschoal (PSL/SP) também se opôs aos protestos. Nas redes sociais e num grupo de deputados do partido no WhatsApp, Paschoal condenou a postagem de um vídeo por Bolsonaro, no qual um pastor convoca a manifestação. A deputada também questionou inclusive se alguém que compartilha algo daquela natureza estaria em pleno gozo das faculdades mentais. Ameaçou, também, sair do partido.
O presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PR-AM), considerou “surreal” um protesto com patrocínio estatal.
(Estadão Conteúdo)