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Bolsonaro muda discurso e admite que vai sancionar "fundão eleitoral"

jair bolsonaro 2Do Blog do Magno

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta quinta-feira (2), na primeira transmissão semanal pelo Facebook de 2020, que irá sancionar o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para seguir a Constituição Federal e evitar um processo de impeachment por crime e responsabilidade.

O chamado “fundão eleitoral”, de R$ 2 bilhões, foi incluído no Orçamento de 2020, aprovado no Congresso e será destinado ao financiamento de partidos e políticos nas eleições municipais deste ano.

Segundo Bolsonaro, a lei do FEFC foi criada em 2017 e que no ano passado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficiou a Receita Federal para que alocasse R$ 2 bilhões no orçamento deste ano para as campanhas. O presidente lembrou que durante a tramitação no Congresso tentaram elevar o valor para R$ 3,8 bilhões, o que foi revisto na aprovação final do Orçamento.

Como fez pela manhã em conversa com jornalistas e durante a tarde pelas redes sociais, Bolsonaro citou incisos do artigo 85 da Constituição, que versa sobre crimes de responsabilidade, para justificar a posição pela sanção ao “fundão eleitoral”. “São crimes de responsabilidade atos que atentem contra (…) exercício de direitos políticos e lei orçamentária. Eu vou vetar isso? Com toda certeza alguém vai entrar com pedido de impeachment”, disse. “A posição é seguir a lei mesmo que a lei não nos agrade”, completou.

Quinze dias atrás, em frente ao Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro deu a entender que vetaria o fundão eleitoral de R$ 2 bilhões aprovado ontem pelo Congresso. Ele perguntou a alguns apoiadores: “Vocês acham que tem de vetar ou sancionar os R$ 2 bilhões do fundo partidário [eleitoral]?”. A resposta foi favorável ao veto.

(via Estadão)