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Senador tinha cerca de R$ 33 mil na cueca, diz relato da PF

bolso e chicoTrechos do relatório da Polícia Federal sobre a operação que realizou busca e apreensão na casa do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) apontam que o parlamentar tinha R$ 15 mil “no interior de sua cueca, próximo às suas nádegas”. O dinheiro foi descoberto quando o senador pediu para ir ao banheiro e um delegado da PF “percebeu que havia um grande volume, em formato retangular, na parte traseira das vestes do senador”. 

Depois que o dinheiro foi localizado, foi apresentado ao escrivão da PF para ser apreendido. Na sala da casa do senador, onde estava sendo realizado o trabalho cartorário da PF, o parlamentar foi indagado se tinha mais alguma quantia em espécie. Quando foi questionado pela terceira vez, segundo informações da corporação, “com bastante raiva, o senador Chico Rodrigues enfiou a mão em sua cueca, e sacou mais maços de dinheiro, que totalizaram a quantia de” R$ 17,9 mil. Diante da insistência do senador em ocultar valores em suas vestes íntimas, os policiais fizeram nova busca e acharam mais R$ 250, totalizando R$ 33,1 mil.

As informações estão em decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que determinou o afastamento do senador por 90 dias. A decisão foi encaminhada ao Senado, que deve decidir pela manutenção ou não da cautelar.

O parlamentar foi vice-líder do governo no Senado até o final da manhã desta quinta-feira (15), quando foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a sua dispensa que, segundo documento, ocorreu por pedido do próprio senador. Ele ocupava o cargo desde fevereiro do ano passado.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a comentar o caso ontem, ao deixar o Palácio da Alvorada. Ele tentou se afastar do senador, dizendo não ter "nada a ver com isso". O presidente ainda culpou a imprensa por relacioná-lo ao caso. 

"A operação de ontem é fator de orgulho para o meu governo, para o meu ministro Wagner Rosário e para a minha Polícia Federal, e não isso que a imprensa está falando agora, que tenho a ver com essa corrupção", afirmou.

Chico Rodrigues tornou-se vice-líder do governo em março do ano passado. À época, o senador afirmou que fora o próprio presidente quem o escolheu. Como representante do governo no Senado, o senador tinha trânsito livre no Palácio do Planalto, com direito a encontros frequentes com Bolsonaro. No final de março do ano passado, ele chegou a integrar a comitiva presidencial que viajou para Israel.

(via Diário de Pernambuco)