All for Joomla All for Webmasters

logo

 8627307F 02DB 460A 9565 E09843110F79

D67F92E3 3841 441E 99F7 ABA2698D89D0

web banner coletivo cartão fidelidade 728x90px

cultura logo

Maioria do STF decide que Moro foi parcial em processo contra Lula

moro suspeicaoA ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia mudou, nesta terça-feira (23), seu voto de 2018 e virou o placar contra o ex-juiz federal Sergio Moro no processo de suspeição pelo julgamento em que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) envolvendo um tríplex no Guarujá (SP). Com isso, a maioria da Segunda Turma do STF decidiu, por três votos a dois, que Moro foi parcial no processo contra Lula.

A suspeição ocorre quando um magistrado não tem a parcialidade necessária para conduzir um processo. Em uma primeira etapa, o próprio magistrado pode se declarar suspeito quando se depara com um caso em que haja conflito de interesses. Caso isso aconteça, a ação é remetida para um colega.

A retomada do julgamento hoje iniciou-se a favor de Sérgio Moro. Após pedir vistas do processo no último dia 9, o ministro Kassio Nunes Marques decidiu pela imparcialidade do ex-juiz. No entanto, Cármen Lúcia, que havia votado contra a suspeição em 2018, voltou atrás.

Dessa forma, dos cinco membros da Segunda Turma, votaram pela suspeição de Moro Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, e contra o relator Edson Fachin e Nunes Marques. Cármen e Fachin tinham dado seus votos em novembro de 2018, no início do julgamento, antes da revelação dos diálogos da Vaza Jato, que expuseram conversas entre Moro e membros da Operação Lava Jato.

O processo só foi retomado por Mendes no início do mês após a decisão de Fachin em anular todas as condenações do ex-presidente Lula, no dia 8 de março. No julgamento de hoje os ministros restringiram a análise à atuação de Moro no caso do tríplex — sem discutir o caso do sítio de Atibaia (SP), no qual Lula foi condenado em Curitiba.

Procurado, o ex-juiz Moro não foi localizado para comentar a decisão. O Ministério Público do Paraná disse que não se pronunciará. Já a defesa de de Lula disse esperar que a decisão sirva de guia para que todos tenham "direito a um julgamento justo, imparcial e independente".

(via UOL)